Polícia fecha fábrica clandestina que trocava rótulo de cerveja barata para bebida mais cara no interior de SP

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Segundo as investigações, 15 pessoas, todas de Goiás, trabalhavam em um barracão de Bauru (SP) em condições consideradas desumanas. Suspeita é de que produção ilegal seria de 700 mil garrafas por semana.

A Polícia Civil de Bauru (SP) fechou nesta quinta-feira (14) uma fábrica clandestina de bebidas alcoólicas que funcionava em um depósito no Jardim Nicéia. A ação aconteceu após três meses de investigação.

No local, os policiais encontraram 15 pessoas, todas do estado de Goiás, que trabalhavam e viviam em condições consideradas desumanas. Segundo a polícia, essas pessoas não tinham autorização para sair do local para nada. Alguns estavam trabalhando na fábrica há cinco meses.

O trabalho dessas pessoas, realizado de forma rudimentar com marretas, era trocar as tampinhas e o lacre das garrafas para que uma cerveja de marca inferior fosse comercializada como sendo uma de valor superior. 

De acordo com o delegado Giuliano Travain, a suspeita da Polícia Civil é de que a produção da fábrica clandestina seria de 700 mil garrafas por semana.

As 15 pessoas encontradas no barracão foram interrogadas na tarde desta quinta-feira. Na sequência, elas foram encaminhadas para o serviço de assistência social da prefeitura que tentaria viabilizar o seu retorno para Goiás.

A polícia ainda investiga quem seria o responsável pela contratação e distribuição dessas bebidas e para onde eram levadas. As caixas com as bebidas apreendidas serão levadas por uma distribuidora para serem descartadas.

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