Policia Militar aciona Conselho Tutelar e mãe fica sem bebê após abordagem em Araras, SP

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Os policiais realizaram uma busca pessoal sumária sem contato em ambas e localizaram com a que estava em posse do bebê a quantia de dois cigarros de maconha parcialmente consumidos.

Na manhã desta quarta-feira (20), os policiais militares cabo Wilson Fontes e cabo Murilo, esatavam em patrulhamento de rotina pela região norte de Araras (SP), e ao passarem pelo Jardim Alvorada, local comumente utilizado para a traficancia de drogas, perceberam um homem e duas mulheres no local (uma delas estava em segurando um bebê nascido há 5 meses).

Certo de que o grupo seria abordado pelos militares, o homem saiu correndo em uma ponte em direção desconhecida e obviamente por não conseguir correr com o bebê no colo, as mulheres permaneceram no local. Os policiais realizaram uma busca pessoal sumária sem contato em ambas e localizaram com a que estava em posse do bebê a quantia de dois cigarros de maconha parcialmente consumidos.

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Acionaram o Conselho Tutelar

Pelo odor de maconha no local e a droga localizada, os militares conduziram a mulher para a Central de Polícia Judiciária, onde também acionaram o Conselho Tutelar. Foi registrado ocorrência policial pelo porte de drogas conforme o Artigo 28 da Lei 11343/06.

Os policiais salientaram ainda que muito embora seja comum os debates sobre a descriminalização do uso de maconha, ainda é crime e está tipificada em lei especial; outro fato relevante, explicam os militares, é que introduzir bebês, crianças e adolescentes no ambiente de comercialização de drogas e até mesmo o consumo na presença, pode causar dependência química neles, traumas psicológicos e a inserção facilitada no meio marginalizado, acreditando a criança que a conduta é normal e aceitável, pois segundo o filósofo genebrico Jean-Jacques Rousseau, “O homem é um produto do meio em que vive”.

O Bebê foi retirado do poder maternal e passou a ser custodiado pelo Conselho Tutelar da comarca ararense, representado pelas conselheiras Istael e Fátima. A ação contou com apoio do sargento Valter e cabo Santana.

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