Policiais civis e militares fazem protesto contra reajuste salarial anunciado por Doria

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PMs fazem ato com banda de música em frente ao quartel-general da corporação, na Luz, e policiais civis manifestam no Centro de SP. Protesto é contra reajuste de 5% que o estado pretende dar à categoria.

Policiais civis e militares fazem, na tarde desta segunda-feira (4), um protesto em frente ao Palácio da Polícia Civil e do Comando da Polícia Militar, ambos localizados no Centro de São Paulo, contra o reajuste salarial anunciado pelo governador do estado, João Doria (PSDB), de 5% para a categoria.

Por volta das 15h, policiais civis estavam reunidos e ocupavam totalmente a Avenida Brigadeiro Tobias, entre a rua Washington Luís e avenida senador Queirós, em frente à Delegacia Geral, segundo a CET. Já os policiais militares faziam um ato com banda de música em frente ao quartel-general da corporação, na avenida Coronel Fernandes Prestes, na Luz.

O reajuste foi divulgado por Doria na última semana e inclui ainda aumento do mesmo percentual para policiais militares, técnico-científicos e agentes da Secretaria da Administração Penitenciária ativos e inativos. A proposta será enviada à Assembleia Legislativa e custará R$ 1,5 bilhão aos cofres públicos.

A categoria entende, porém, que o reajuste é insuficiente. Raquel Robashi Gallinati, presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp), diz que o anúncio “foi uma falta de respeito com os policiais e com a sociedade”.

“Deveríamos falar em 50%. O governador prometeu em campanha que São Paulo teria a segunda polícia mais bem paga do país”, afirmou ela. O ato realizado nesta segunda foi convocado pelo Sindpesp, que pretende levar a manifestação, em seguida, para a sede da Secretaria de Segurança Pública.

A manifestação é denominada “ato público pela dignidade da polícia – uma manifestação pacífica, ordeira e respeitosa, mas contundente e necessária”.

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