Prefeito Bruno Covas receberá alta nesta quinta em SP, diz médico

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David Uip disse durante coletiva de imprensa no hospital Sírio Libanês que ‘Bruno está tão bem que até brincou que só falta crescer cabelo’. Ele está internado há 3 semanas.

Por Bárbara Muniz Vieira e Giba Bergamim, G1 SP e TV Globo

O prefeito Bruno Covas (PSDB), terá alta até o fim da tarde desta quinta-feira (14), de acordo com o médico David Uip, do hospital Sírio-Libanês, durante coletiva de imprensa no hospital Sírio Libanês na tarde desta quarta-feira (14).

“Ele deve ter alta até o fim da tarde. Entre 17 e 18 horas. A orientação é a de que ele repouse na medida do possível e retome na segunda-feira à prefeitura. Ele terá um limite de aparição pública, mas terá rotina normal”, afirmou o médico.

Exames realizados entre quarta (13) e esta quinta (14) mostraram que ele já pode fazer o tratamento da quimioterapia em casa.

Covas retornará na próxima semana ao hospital para a terceira sessão de quimioterapia. Ele será internado novamente para o procedimento de 30 horas de tratamento.

O prefeito está internado desde o dia 23 de outubro, quando chegou ao hospital com erisipela (infecção na perna), que evoluiu para trombose venosa profunda (coágulos) na perna direita.

Os coágulos subiram para o pulmão, causando o que é chamado de embolia.

Durante os exames pra localizar os coágulos, médicos detectaram um câncer na cárdia, região entre o esôfago e o estômago, com metástase no fígado. Por isso, ele já foi submetido a duas sessões de quimioterapia de 30 horas cada, a última delas acabou na tarde de quarta-feira (13).

Na segunda-feira (4) exames detectaram outro coágulo: no coração. Os últimos exames mostraram redução dos coágulos. Segundo o médico David Uip o prefeito reagiu muito bem a sessões de quimioterapia sem efeitos adversos.

Uip disse que Covas está animado e bem disposto. “Bruno está tão bem que até brincou que só falta crescer cabelo”, contou.

O médico, no entanto, desconversou sobre o provável estado de saúde do prefeito no primeiro semestre de 2020. “Não fazemos futurologia”, afirmou.

 
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