Ser pai é um ato de responsabilidade que exige parceira e amor ao filho que nasce.
Ser pai é um ato de responsabilidade que exige parceira e amor ao filho que nasce. O envolvimento ativo dos homens em todas as fases, desde a gestação até o cuidado após o nascimento, proporciona saúde e bem-estar, além de fortalecer os vínculos saudáveis entre todos da família. Durante o parto, a participação do pai traz benefícios como o estímulo ao parto normal, a redução do trabalho de parto, o alívio do medo e a tensão, além de reduzir as chances de depressão pós-parto. E quem sabe bem disso é o motorista, Elismar Santana, que é pai do Bento de nove meses. Apesar de não ter assistido a todo o parto do filho, porque sua esposa teve uma complicação de pressão alta, ele conta que estar naquele momento foi essencial.
“Quando foi na hora do parto, ela teve um pico de pressão muito alto. Foi o momento que já estava fazendo o procedimento. Em determinado momento, eles pediram para me retirar porque teriam de fazer um procedimento que eu não poderia ver, por segurança. E eu tive força, o médico me deu tranquilidade de que ia ocorrer tudo bem. Quando eu o vi na minha mão, que eu fui o primeiro pegar depois que estava no berço, é uma coisa incrível! A hora que eu vi aquele bebê, que eu fui o primeiro a pegar depois dos médicos, aquela criatura na minha mão… é uma coisa incrível”.
Os pais e parceiros podem participar do pré-parto, parto e pós-parto se for escolha da gestante. Isso é um direito garantido pela Lei do Acompanhante, Lei 11.108/2005º. Para apoiar esse acompanhamento, o Ministério da Saúde possui diretrizes para profissionais e gestores de saúde, com várias orientações para o pré-natal, nascimento e todo o ciclo de vida.
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