Presidente da Câmara de Araras, SP, assume prefeitura após filho ter mandato cassado

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Pedro Eliseu Sobrinho (DEM) estava afastado por motivos de saúde.

O presidente da Câmara dos Vereadores de Araras (SP), Pedro Eliseu Sobrinho (DEM), assumiu nesta sexta-feira (15) o cargo de prefeito na cidade. Ele estava de licença desde que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou em abril deste ano a liminar que mantinha o filho dele, Pedrinho Eliseu Filho (PSDB), como prefeito.

Na época, o presidente interino da Câmara, o vereador Carlos Alberto Jacovetti (Rede), teve que assumir o cargo em maio , já que Sobrinho estava afastado.

Em um comunicado divulgado nesta manhã, o novo prefeito disse que vai dar seguimento ao trabalho do filho, com projetos na mesma linha de atuação.

Araras deverá ter novas eleições para prefeito, mas a data não foi definida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

O vereador Carlos Alberto Jacovetti (Rede), havia assumido a prefeitura de Araras (SP), após cassação do prefeito (Foto: Câmara de Araras/DIvulgação)

O vereador Carlos Alberto Jacovetti (Rede), havia assumido a prefeitura de Araras (SP), após cassação do prefeito (Foto: Câmara de Araras/DIvulgação)

Inelegível

Pedrinho Eliseu Filho obteve 42% dos votos na última eleição para o cargo de prefeito. Em dezembro de 2016, dois meses após as eleições, ele teve o registro de candidatura negado por estar inelegível pela Lei da Ficha Limpa.

Ele conseguiu uma liminar na Justiça e assumiu o cargo por 16 meses. A liminar foi cassada pelo TSE por unanimidade ,no dia 19 de abril, mas ele só foi notificado pela Justiça Eleitoral no dia 18 de maio.

Cassação

Pedrinho Eliseu  (Foto: Reprodução/EPTV)

Pedrinho Eliseu (Foto: Reprodução/EPTV)

A cassação da liminar de Pedrinho Eliseu no TSE foi por sete votos a zero. O prefeito de Araras havia sido cassado em 2008, quando também ocupava a prefeitura de Araras.

Na época, a Justiça o havia proibido de disputar eleições até 2011, mas a Lei da Ficha Limpa que tinha entrado em vigor um ano antes estabeleceu que candidatos punidos ficariam oito anos sem poder concorrer, o que tornou o prefeito inelegível para o atual mandato.


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