A doença não tem cura, mas tem tratamento e pode ser controlada.
Mais conhecida como pressão alta, esta é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias. Em outras palavras, ela faz com que o coração tenha que fazer um esforço maior do que o normal para que o sangue seja distribuído corretamente no corpo.
Além disso, a pressão alta é um dos principais fatores de risco para a ocorrência de acidente vascular cerebral, o AVC, enfarte, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca. Sem contar que a doença é bem traiçoeira. Os sintomas, por exemplo, só costumam aparecer quando a pressão está muito alta. Neste caso, podem ocorrer dores no peito, tonturas, dor de cabeça, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal.
De acordo com o cardiologista Luiz Bortolotto, vice presidente da Sociedade Brasileira de Hipertensão, essa doença é herdada dos pais em 90% dos casos, mas há vários fatores que influenciam nos níveis de pressão arterial.
“Outros fatores que influenciam são obesidade, excesso do consumo de sal na comida, excesso de álcool, falta de exercício e o stress que a pessoa pode sofrer”, ponderou o médico.
Além desses fatores de risco, sabe-se que a incidência da pressão alta é maior em mulheres, em diabéticos, na raça negra e aumenta com a idade. É importante destacar que a pressão alta não tem cura, mas tem tratamento e pode ser controlada. Importante: somente o médico poderá determinar o melhor método para cada paciente.
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente medicamentos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e pelo programa Farmácia Popular. Para retirar os remédios, basta apresentar um documento de identidade com foto, CPF e receita médica dentro do prazo de validade, que é de 120 dias. A receita pode ser emitida tanto por um profissional do SUS quanto por um médico que atende em hospitais ou clínicas privadas.