Pressionada por acionistas, Nestlé estabelece meta de margem de lucro

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Investidores querem provas de que a Nestlé poderá melhorar sua lucratividade sob o comando do novo presidente

A gigante de alimentos Nestlé estabeleceu pela primeira vez uma meta de margem operacional. A companhia precisou tomar sua medida como resposta às pressões de um investidor ativista, a Third Point. O investidor ativista são fundos que compram fatias minoritárias de empresas e depois usam sua participação acionária para pressionar a companhia a mudar sua gestão e obter melhores resultados.

Os investidores estão à procura de provas de que a maior empresa de alimentos embalados do mundo pode melhorar seu desempenho sob o comando do novo presidente-executivo, Mark Schneider, já que o setor de alimentos enfrenta como desafios marcas menores e mudança de gostos e hábitos dos consumidores.

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A Nestlé definiu como meta margem de lucro operacional de 17,5% a 18,5% até 2020, uma alta ante os 16% obtidos pela empresa em 2016. Apesar de representar uma melhoria, os valores ainda estão abaixo da meta de 20% até 2020 definida pela rival Unilever depois de receber uma oferta inesperada de aquisição da Kraft-Heinz em fevereiro deste ano.

Schneider, porém, afirmou que é improvável que meta da Nestlé seja seguida por outra maior ainda no futuro. O executivo assumiu a Nestlé em janeiro como o primeiro presidente-executivo de fora da Nestlé em quase um século. Em junho, a Third Point revelou uma participação de US$ 3,5 bilhões na Nestlé e solicitou uma série de medidas a serem tomadas pela empresa. Entre as medidas solicitadasm foi do estabelecimento de uma meta de margem de 18% a 20%.

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