Caso foi em 2013, quando ele dava aulas em uma escola estadual, e foi acusado de jogar giz e agredir alunos durante confusão. Polícia Civil investiga agressão em quadra de condomínio.
O professor de futebol que chutou uma criança durante uma aula em um condomínio de Santa Bárbara d’Oeste (SP) já tinha sido detido por uma confusão com alunos. O caso foi em 2013, quando ele dava aulas em uma escola estadual e teria agredido uma criança.
A agressão na quadra está sendo investigada pela Polícia Civil e o professor foi intimado para ser ouvido na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) sobre o caso.
De acordo com o boletim de ocorrência, a confusão em 2013 envolveu o professor e alunos do 5º ano de uma escola estadual de Santa Bárbara d’Oeste. Na época, ele dava aula de geografia como substituto.
Segundo os alunos, o professor teria se irritado com a bagunça na sala e teria jogado um giz no rosto de uma criança. O caso foi parar na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) e outros alunos chegaram a denunciar uma suposta agressão, que não foi comprovada no laudo da perícia.
O professor alegou que agiu em legítima defesa, já que alunos teriam o ameaçado com uma cadeira. Ele foi ouvido pela polícia e liberado.
A Secretaria Estadual de Educação informou por nota que o professor não dá aula na rede estadual de ensino desde o caso de 2013. Ele era temporário e não teve o contrato renovado.
Vídeo mostra agressão
O menino foi agredido na tarde de terça-feira (24) dentro de um condomínio. A família contou que a aula ocorria por volta de 17h30, quando a criança levantou e correu para o meio da quadra. O professor não gostou e foi atrás.
As imagens mostram que o menino levou três chutes e caiu logo no primeiro. Em seguida, a criança deixa a quadra correndo. Os colegas dele, que também participavam da aula, avisaram os pais do menino sobre a agressão.
Na quarta-feira (25), a marca dos chutes ainda estava aparente nas costas do menino. O pai contou que imediatamente levou a criança ao Pronto-Socorro Doutor Afonso Ramos, onde fez raio-X e ela foi medicada.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) informou que a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) abriu um inquérito para investigar o caso e diligências estão sendo feitas para apurar as agressões. Também já foram pedidos os exames de perícia na criança de 7 anos que sofreu a agressão.