Professoras criam ação social e doam 37 toneladas de comida

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O projeto Ajude uma Família foi criado por três professoras que se conheceram em uma rede social. Juntas, elas já levaram 37 toneladas de comida a famílias em situação de vulnerabilidade, no Rio de Janeiro.

As professoras Marina Príncipe Cardoso, Bruna Anisio e Rosa Maria de Souza não eram amigas ou colegas de trabalho, mas juntas conseguiram erguer uma campanha que já doou 37 toneladas de comida. Elas se conheceram através de comentários em uma postagem de rede social que falava sobre ajudar famílias atingidas pela crise social gerada pela pandemia.

A vontade de ajudar o próximo uniu as três mulheres, que decidiram tirar o projeto do papel. O Ajude uma Família tinha como objetivo inicial amparar apenas algumas pessoas na cidade do Rio de Janeiro, mas hoje já se tornou presença garantida na casa de 105 famílias de comunidades do Rio, com doações mensais de cestas básicas.

“Auxiliamos toda e qualquer família, de qualquer configuração, seja de uma mãe com filhos, avó que cria filhos, família só com pai, com tio…”, conta Marina, gestora do projeto ao lado de Bruna e Rosa.

Desde sua criação, o projeto já conseguiu arrecadar 37 toneladas de comida, que foram transformadas nas cestas básicas. Além disso, as professoras também fazem arrecadações e doações de enxoval para as gestantes que estão em situação de vulnerabilidade social.

As doações de alimentos são feitas a partir de um cadastro, e as gestantes não precisam estar no cadastro das cestas básicas para ganhar o enxoval. “A única ressalva que a gente faz é que ela esteja fazendo o acompanhamento do pré-natal no próprio SUS, porque isso é uma segurança para a própria mãe e para o bebê”, diz Marina.

A professora conta também que a ação social gerou laços de amizade entre as profissionais de educação e que o próximo passo do projeto é realizar parcerias com organizações ou empresas que ofereçam cursos profissionalizantes para as pessoas em situação de vulnerabilidade das comunidades que atendem. O objetivo é que as famílias se tornem autossustentáveis e, com o tempo, não precisem mais de doações para sobreviver.

“A gente não vai lá simplesmente entregar a cesta, tentamos entender quais as necessidades das pessoas. Teve uma família que ajudamos com leite especial, outra que conseguimos uma cadeira nova, levamos um pouco de dignidade e de qualidade de vida”, conta Marina.

Fonte: UOL ECOA

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