Ela falou sobre a prevenção ao suicídio
No último domingo, dia 10 de setembro, foi celebrada a data oficial da Prevenção Mundial do Suicídio. Por essa razão, o presidente da Câmara Municipal de Araras, Pedro Eliseu Sobrinho (DEM), atendendo a sugestão do vereador e médico Francisco Nucci Neto (PR), convidou a psicóloga Elaine Reis, da AHEDA (Associação de Educação do Homem de Amanhã), para discursar na Tribuna Livre durante a sessão ordinária, desta segunda-feira (11), às 20 horas, e alertar à população sobre a importância de valorizar a vida e da prevenção ao suicídio.
O evento faz parte da Campanha ‘Setembro Amarelo’, projeto de Lei do próprio parlamentar, Francisco Nucci Neto (PR) com a vereadora Regina Noêmia Geromel Corrochel (PTB), aprovado pelos edis, no dia 3 de julho, que visa conscientizar a população sobre o tema.
Na Tribuna Livre, Elaine Reis abordará as formas de prevenção e ética na divulgação do suicídio, a importância de conversar sobre o tema com os jovens para quebrar tabus, além de mostrar números e estatísticas de casos no Brasil. Segundo dados de 2012 da Organização Mundial de Saúde (OMS) e que serão mostrados na palestra, há uma estimativa de 804 mil homicídios por ano no mundo, sobretudo em países onde a renda é considerada baixa ou média, os casos envolvem principalmente os homens, a cada 48 segundos existem pessoas cometendo suicídio no mundo. “O suicídio é um processo de decisão sobre as vantagens e desvantagens em estar vivo, trata-se de um ato cujo risco pode aparecer em diversos tipos de agravos de saúde mental ou relacionados a doenças físicas, crônicas, doenças terminais, desemprego entre outros, sendo considerado um problema de saúde pública, o suicídio demanda a atenção de toda a sociedade”, explica.
O Brasil é o oitavo país em número de suicídios, em 2012 foram 11.821 mortes no país, sendo 9.198 homens e 2.623 mulheres. Entre os jovens, o suicídio só perde para as mortes em acidentes de trânsito e por violência armada. Para a psicóloga, as pessoas que fomentam a ideia do suicídio, na sua grande maioria dá alguns sinais claros de que está com sérios problemas para os quais não vê saída racional e objetiva. “É preciso atenção para alteração de comportamento, das características que contrastam com o jeito natural de ser da pessoa (ex. sempre foi expansivo e de repente passa dias recolhidos e em tristeza), e muitas outras questões, como inadequação a traumas diversos, depressão e fobias. Toda ajuda se faz necessária nesse momento, e profissionais da área de psicologia, psicanálise e mesmo psiquiatria devem ser consultados na medida do possível”, explica Elaine.
Com informações da Diretoria de Comunicação da CMA