Ela estava numa sacola, no chão, junto com um bilhete deixado pela mãe, que pede perdão à filha por não poder cuidar dela.
A Vara da Infância e da Juventude de Jundiaí (SP) não teve ter dificuldades para encontrar um novo lar para a menina nascida no último dia 31 que foi abandonada pela mãe na Igreja Nossa Senhora da Conceição, na Vila Arens.
A recém-nascida ainda permanece no Hospital Universitário, para onde foi levada após ser encontrada, no último sábado (08), pelo vigia da igreja. Ela estava numa sacola, no chão, junto com um bilhete deixado pela mãe, que pede perdão à filha por não poder cuidar dela.
De acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mais de 42 mil pessoas procuraram o Poder Judiciário com a intenção de adotar. No Estado de São Paulo, uma campanha chegou a ser lançada em 2017 pelo Tribunal de Justiça, que estima que cinco mil crianças aguardam para ser adotadas no Brasil.
No entanto, a maioria dos que desejam adotar revela a preferência por crianças com menos de sete anos, sendo reduzido o número de casais que aceitam pessoas com idade superior, incluindo adolescentes.
Segundo o CNJ, quase 65% das pessoas aptas à adoção têm mais de oito anos, razão pela qual a campanha do TJ foi criada a fim de esclarecer dúvidas e tentar reverter esse quadro.