Obra deve custar R$ 90 mil e estava prevista para este ano; Prefeitura não tem dinheiro
Prometida para este ano, a obra para reformar a fonte luminosa que fica atrás da Basílica de Nossa Senhora do Patrocínio, Praça Barão de Araras, sairá do papel somente em 2018. A decisão da gestão Pedrinho Eliseu (PSDB) foi confirmada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Obras, que alega falta de dinheiro.
Há quatro anos a fonte enfrenta problemas e que impede seu funcionamento. A partir de 2013 ela foi desligada para economizar água, já que a cidade enfrentava a crise hídrica . Com isso, um dos mais importantes pontos da Praça Barão deixou de funcionar diariamente.
Em 2015 a fonte chegou a ser religada, mas problemas em sua estrutura impediram a continuidade do seu funcionamento. O secretário de Obras Celso Canassa disse para em junho deste ano que a fonte necessitava de impermeabilização e o processo de licitação (tomada de preço) seria aberto em 26 de junho para contratar a empresa.
Canassa explicou ainda que a obra é necessária para a reativação da fonte, que tem infiltrações. Ou seja: quando se coloca água ela seca em virtude das infiltrações.
Mas a falta de dinheiro obriga a Prefeitura a postergar a obra, que deve ficar para o ano que vem e sem data específica para seu início. Em nota, Canassa explica que “o processo licitatório já está pronto para ser iniciado. Por uma questão contábil, a obra tem previsão de início para o ano que vem”, informa.
Conforme explicado em junho para a reportagem, a empresa vencedora tem que demolir o piso de alta resistência. Posteriormente, a administração vai decidir o que fazer com o entulho da demolição.
A empresa vencedora terá também que realizar a impermeabilização à base de resina termoplástica (Denvertec Elastic), termo técnico da marca Denver ou similar. Uma nova impermeabilização será feita depois dessa obra e com “véu de poliéster”.
Obra deve ser dividida em quatro fases
O memorial descritivo prevê um processo complexo, demorado e oneroso e a planilha da obra prevê quatro fases: iniciando com a demolição do piso de alta resistência (ao custo de cerca de R$ 12 mil); impermeabilização à base de resina termoplástica (custando mais de R$ 50 mil); impermeabilização com véu de poliéster (custando cerca de R$ 3.600) e limpeza da obra.
Após a execução dos métodos de impermeabilização a administração municipal recomenda que a empresa que executar a obra realize uma prova de carga com lâmina de água, com duração mínima de 72h (três dias) para verificação da aplicação do sistema empregado. (Tribuna do Povo)
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