Estarão presentes o diretor médico da Fundação de Saúde, o gerente médico da UPA da Avenida 29 e o gerente de urgência e emergência da Fundação Municipal de Saúde.
A Prefeitura e a Fundação Municipal de Rio Claro (SP) realizarão nesta segunda-feira, 12 de março às 15 horas na sala de reuniões do gabinete do Prefeito, a apresentação de um relatório médico alusivo aos atendimentos prestados à criança recentemente falecida nas dependências da Unidade de Pronto Atendimento da Avenida 29.
Estarão presentes o diretor médico da Fundação de Saúde, o gerente médico da UPA da Avenida 29 e o gerente de urgência e emergência da Fundação Municipal de Saúde.
Criança morre durante atendimento na UPA em Rio Claro, SP
Uma criança de um ano e dez meses morreu na noite desta quarta-feira (08), durante atendimento médico na UPA – Unidade de Pronto Atendimento de Rio Claro (SP).
De acordo com a mãe da criança Iara Ribeiro dos Santos, sua filha Rebeca Luíza Ribeiro Santos, encontrava-se doente desde o dia 26 de fevereiro, motivo pelo qual procurou atendimento na UPA da vinte e nove. Ela já havia feito medicação em casa, porém sua filha apresentava tosse “seca” e febre. Na Unidade de Pronto Atendimento a médica plantonista Dra. Mônica de Barros Wenzel, prescreveu um xarope e dipirona e foi liberada.
Diante do agravamento da situação a mãe retornou à unidade, e após 15 minutos foi atendida pela médica Dra. Cibele S. Cosme, vez que segundo Iara, a sua filha teve sua situação agravada após o uso da medicação prescrita pela outra médica.
Sob o argumento de que com a nova medicação feita por outra médica, os sintomas iriam desaparecer a criança mesmo apresentando vômitos acabou sendo liberada novamente.
Segundo o boletim de ocorrência, a criança teria piorado ainda no interior da UPA e ao chegar em casa a situação se agravou, a criança passou a gritar de dor, torcendo o corpo e apresentando febre alta, por conta disso foi levada pela terceira vez até a unidade de atendimento médico.
A criança foi novamente atendida pela Dra. Cibele S. Cosme, que disse a mãe que sua filha estava normal, mesmo assim prescreveu o mesmo remédio e acrescentou três inalações, a serem ministradas na UPA.
Um dos enfermeiros de plantão fez apenas uma inalação, segundo a mãe e já liberou a criança, contudo ao sair da sala a menina apresentou mais uma piora da situação, fato notado por outros pacientes que estava no local e passaram a gritar por socorro.
Uma das enfermeiras vendo aquela situação, tomou a criança dos braços da mãe e a levou para o setor de emergência, orientando Iara a aguardar na recepção.
Decorrido 40 minutos deste episódio, a médica Dra. Cibele foi até a recepção onde se encontrava a mãe e noticiou a morte de sua filha, informando que a criança teve uma parada cardíaca, e mais, afirmou que o coração estava inchado. Diagnóstico feito pela mesma médica que havia dito que a criança não tinha nada.
Segundo Iara Ribeiro dos Santos, que acompanhou tudo de perto e viu sua filha morrer, quase em seus braços. Houve erro médico, diagnóstico errado, e isso gerou a morte de uma criança de apenas um ano e dez meses.
Em razão dos fatos, a Polícia Civil entrou em contato com a UPA e obteve a informação de uma enfermeira, que a criança havia recebido atendimento médico, conforme o protocolo, e que o óbito teria ocorrido em razão da parada cardiorrespiratória, alengando que a paciente sofria de uma síndrome, que estava sendo estudada por médicos da UNICAMP.
Iara Santos, que já morou em Araras (SP), e tem parentes por aqui, que inclusive estão com ela neste momento difícil em busca de mais informações em Rio Claro (SP), onde a criança estava a passeio na casa da avó.
O corpo foi levado para o IML – Instituto Médico Legal e o caso está sendo investigado pela Polícia Civil. O sepultamento está marcado para às 16h45 no Cemitério Municipal São João Batista em Rio Claro, SP.
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