Reorganização das escolas estaduais deve fechar 15 salas de aula em Araras, SP

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Apeoesp teme fechamento de escolas e fala em superlotação. Segundo Secretaria Estadual da Educação, haverá um redimensionamento de 0,3% das classes.

Uma reestruturação das salas de aula nas escolas estaduais deve fechar 52 classes em cinco cidades da região de Araraquara (SP), segundo levantamento preliminar do Sindicato dos Professores e Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), que teme o fechamento de escolas.

De acordo com a Secretaria Estadual da Educação, haverá um redimensionamento de 0,3% das 140 mil classes da rede estadual de ensino, o que representa cerca de 300 salas. Na região, Araras é a cidade mais afetada com 15 salas a menos. Veja a redução por cidade:

  • Araraquara – 9 classes fechadas (o número de escolas não foi divulgado);
  • Araras – 15 classes fechadas em 9 escolas;
  • Conchal – 12 classes fechadas em 5 escolas;
  • Leme – 9 classes fechadas em 4 escolas;
  • Pirassununga – 7 classes em 6 escolas.

A última atualização do levantamento da Apeoesp, feita na segunda-feira (8), aponta o fechamento de 348 classes, em 31 regiões do estado.

Reestruturação

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) diz que a readequação da quantidade de alunos ao número de classes é uma prática comum, baseada nas Resoluções SE nº2/2016 e SE nº 62/2018 e é feita periodicamente.

De acordo com a Seduc, o ano letivo de 2023 começou com 104 mil classes, 3 mil classes a mais do que em 2022 e que a adequação, iniciada no início deste mês, atinge 0,3% deste total.

A secretaria informou que os alunos das classes extintas são realocados em outras turmas da mesma unidade e do mesmo turno, mantendo a rotina escolar dos alunos. E que não há perdas de aulas para o quadro permanente de professores.

A pasta garantiu que vai manter as salas de aula com até 30 estudantes, mas não informou porque as salas fechadas tinham poucos alunos.

Temor pelo fechamento de escolas

A Apeoesp fala que a reorganização “implicará no fechamento paulatino de unidades escolares, a partir do sistemático fechamento de classes”.

O sindicato diz que a obrigação da Seduc seria realizar a busca ativa dos estudantes que deixaram de frequentar as escolas, assim como desmembrar as classes superlotadas que existem em todas as unidades escolares, fixando em 25 o limite máximo de estudantes por sala de aula para favorecer a qualidade do ensino.

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