São Paulo lança nova fase da campanha de combate à violência contra a mulher

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Objetivo do Governo do Estado é mobilizar toda a sociedade na prevenção, denúncia e punição a agressores.

O Governo de São Paulo lançou nesta sexta-feira (6) a segunda fase da campanha publicitária de combate à violência contra a mulher. Em mensagem direta para os agressores, o novo vídeo mostra mulheres pedindo apoio da sociedade civil para que esses crimes sejam denunciados e também elenca a ampliação de ações do Poder Público para combate ao feminicídio e à violência doméstica.

O Governador João Doria fez o lançamento da nova etapa durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes. “O filme alerta, previne e sensibiliza a sociedade. A mulher não deve se deixar ameaçar ou ser agredida, sobretudo dentro de casa”, afirmou. “O filme foi criado para mostrar quer a mulher não deve se submeter a ameaças e que ela deve denunciar”, acrescentou Doria.

A personagem do vídeo diz: “Você se acha muito macho, né? Por ameaçar, humilhar, por bater em mulher”. E responde: “Mas é covarde. Nós estamos de olho. Nós vamos te denunciar e você vai ser preso”. O objetivo é mobilizar toda a sociedade na prevenção e punição desses crimes, inclusive com denúncias de agressores à polícia e à Justiça.

O vídeo de 30 segundos será veiculado durante 15 dias em TVs e portais. Haverá versões para rádios, revistas e o Metrô paulista. A campanha publicitária foi desenvolvida pela agência TBWA\Lew Lara, com coordenação da Secretaria de Comunicação do Estado de São Paulo.

O site da campanha também traz mais informações sobre iniciativa e os endereços das Delegacias de Defesa da Mulher 24 horas no Estado: saopaulo.sp.gov.br/feminicidionao. A primeira fase da campanha foi lançada em junho, acompanhada também com um vídeo sobre feminicídio.

“A [nova] campanha vem para mostrar para vítima: ‘vá e faça a denúncia’ porque com certeza o feminicídio é uma morte evitável. A partir do momento que há um boletim de ocorrência, que a polícia está de olho, está investigando, com certeza essa mulher não será morta”, afirmou a delegada Jamila Jorge Ferrari.

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