Suspeita de mandar matar PM Juliane é presa em São Paulo

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Soldada foi morta no mês passado.

A Polícia Civil de São Paulo prendeu nesta segunda-feira (10) uma mulher de 29 anos conhecida como “Neguinha”, e que seria a chefe do tráfico de drogas na comunidade de Paraisópolis, zona oeste de São Paulo, suspeita de mandar matar a policial militar Juliane Duarte dos Santos.

Por meio de nota a Secretaria de Segurança Pública afirmou que a prisão “ocorreu em cumprimento a um mandado de prisão temporária expedido pela Justiça”.

De acordo com informações, a prisão foi feita após o depoimento de testemunhas que afirmam que a mulher teria envolvimento direto na morte da policial.

A suspeita já havia sido ouvida na sede do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa) poucos dias após o corpo ser localizado, mas foi liberada na época por falta de provas. Um outro suspeito de envolvimento do a morte da policial já havia sido preso, após prestar depoimento à Polícia Civil.

A PM Juliane desapareceu na madrugada do dia 2 de agosto, depois de ir em uma festa na comunidade. Testemunhas disseram que ela esteve envolvida em um briga em um bar no bairro.

O corpo da soldado Juliane foi encontrado dentro de carro próximo à Ponte do Socorro, na zona sul de São Paulo, quatro dias depois de seu desaparecimento. Ela estava dentro de um veículo Honda Civic estacionado.

O caso está em investigação pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa) e o inquérito encontra-se em segredo de Justiça.

Investigação

Policial militar Juliane pode ter sido assassinada dentro do porta-malas do carro em que foi encontrada. Os peritos da Polícia Científica avaliaram que a morte da policial, provavelmente, ocorreu na domingo (5).

Dentro do porta-mala, os peritos encontraram uma bala de pistola ponto 40, a mesma que é usada por policiais militares. O carro onde estava o corpo da PM Juliane, um Honda Civic, foi abandonado na rua Cristalino Rolim de Freitas, 50, no bairro Campo Grande, na quinta-feira. A chave estava no contato.

Um morador ligou diversas vezes para a polícia, mas como não havia comunicação de furto do veículo, somente na segunda-feira (6), uma equipe da PM foi ao endereço.

A polícia está investigando se o carro foi clonado e está levantando imagens de câmeras de segurança que possam ter flagrado o motorista.


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