Temperatura em ponto de ônibus coberto sobe até 10 graus, diz estudo da UFSCar

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‘Sensação de forno’, afirma físico

Um estudo feito por pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) apontou que a a temperatura dentro dos pontos de ônibus da Avenida São Carlos e da Rua Alexandrina é até 10 graus maior do que fora deles. Com as altas temperaturas, os usuários do transporte sofrem na cidade.

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A Secretaria de Transporte e Trânsito de São Carlos informou que aguarda a conclusão do estudo para saber se é necessário trocar a cobertura ou da estrutura dos pontos.

Pesquisa

Após reclamações dos passageiros de transporte coletivo, os pesquisadores resolveram medir e tabular a diferença de temperatura dentro e fora do ponto. Além dos termômetros, outro equipamento também ajudou.

O levantamento mostrou que a variação é de seis a 10 graus maior dentro dos pontos. De acordo com os autores do estudo, o material usado e a forma da cobertura contribuem para reter o calor do sol.

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“Funciona como uma estufa mesmo, porque o calor, além de ser potencializado pelo formato que lembra uma estrutura de uma lente, ele acaba ficando preso ali dentro o que dá a sensação de que as pessoas estão em um forno”, explicou o mestrando de física Felipe Antunes Calvi.

Alterações podem ajudar

O professor de física Fillipo Ghiglieno afirmou que algumas alterações poderiam ajudar a melhorar a situação e o conforto de quem espera ônibus no local.

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“Escolher um cor diferente, como o cinza, que não deixa passar o 30% da luz, mas somente 5%. Escolher um material diferente, não necessariamente precisa remover toda a estrutura, poderíamos reaproveitá-la. Uma da ideias seria aproveitar a energia solar e disponibilizar tomada para os usuários”, explicou.

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