Terminou? Psicóloga dá dicas de como superar um relacionamento

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Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental aponta meios de atravessar esse período difícil de adaptação à solteirice.

Terminar um relacionamento nunca é agradável e todo mundo que já passou por isso sabe. No entanto, o sofrimento aos poucos se ameniza e a vida sem um par volta a fazer sentido. Para se adaptar à nova fase, a psicóloga Fabiane de Faria ressalta a importância de não ficar preso dentro desse acontecimento.

“Quando ficamos estáticos emocionalmente em uma situação, nossa vida paralisa em diferentes setores. Com isso, as novidades deixam de chegar até nós, numa espécie de ‘bloqueio emocional’. Isso comprova a importância dos inícios e términos dos acontecimentos também dentro de nós, por mais difíceis que sejam”, explica ela, que é especialista em Terapia Cognitivo Comportamental e idealizadora da plataforma on-line Aterapia.

Mesmo que não exista um método mágico para acabar com os sentimentos ruins, algumas atitudes podem ser tomadas para aliviar os efeitos negativos do término. A seguir, Fabiane dá dicas sobre o que fazer. 

Missão: superação

– Acolha e viva suas emoções: chore, esbraveje, expresse sua raiva, se permita sentir indignação e frustração por algo que você investiu e não gostaria que tivesse acabado;

– Término não é fracasso: evite pensar que o fim do relacionamento seja sinal de fracassar na vida; tampouco carregue uma culpa por um suposto erro seu;

– Não problematize: nada de achar que todas as suas relações darão errado a partir desse momento. Cada relacionamento é diferente, acontece em momentos distintos e com outras pessoas;

– Busque sua rede de apoio: amigos e familiares de sua confiança são essenciais nesse momento, principalmente para conseguir se distrair e pensar em outras coisas;

– Ajuda profissional é bem-vinda: não tenha medo de buscar apoio de profissionais especializados para falar sobre o rompimento. Isso vai ajudar no esvaziamento da mente e na ressignificação de muitos sentimentos;

– Faça mudanças na vida: mudar é preciso, no comportamento ou até fisicamente. Corte o cabelo, compre roupas novas, saia para lugares que até então não conhecia. Até que se sinta seguro, tente investir em novos ambientes;

– Respeite seus limites: no pós-término, é importante não apenas a respeitar seus limites como aprender a reconhecê-los com clareza. Se um dia não estiver com vontade de sair e quiser ficar quietinho escutando uma música que gosta, lendo um livro, escute o seu pedido interno.

E por último, mas não menos importante: cuide de si. Só você é capaz de alimentar o seu interior com sensações agradáveis, reconstruindo a própria vida a partir de pilares baseados na apreciação da própria companhia.

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