João Paulo Barbosa fez dupla com o goleiro Danilo, vítima da tragédia, no ano de 2015; acidente aéreo completa dois anos hoje (29).
Dois anos se passaram desde a tragédia do voo da Chapecoense, que resultou na morte de 71 pessoas, e as dores das perdas ainda são sentidas por parentes e amigos das vítimas. O avião da empresa Lamia que transportava jogadores, membros da comissão técnica e da diretoria da equipe catarinense, além de jornalistas, convidados e tripulantes caiu às 2h58 da madrugada (horário de Brasília) do dia 29 de novembro de 2016, pouco antes de chegar ao aeroporto de Rio Negro, na Colômbia. Apenas seis pessoas sobreviveram naquele acidente.
O ararense João Paulo Azevedo Barbosa, de 37 anos, atuou em 2015 pela “Chape” na posição de goleiro e foi reserva de Danilo (que estava no voo e que chegou a ser resgatado com vida, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu) durante a temporada. Em entrevista ao Opinião, o atleta prestou homenagens aos companheiros que não sobreviveram à tragédia.
“Dois anos se passaram e a tristeza ainda é muito grande. Perdi amigos muito próximos naquela tragédia e a cicatriz ainda não se fechou. Imagino que a dor dos familiares é bem maior, pois muitas coisas na parte burocrática ainda não aconteceram para ajudar os familiares que dependiam bastante dos atletas. Para mim hoje restam apenas a saudade e as lembranças boas que tive com os que se foram durante a minha passagem pela Chapecoense, que é um grande clube e que tenho um grande carinho. Oro aos familiares que tenham forças a cada dia para seguirem a vida, pois eles (vítimas) estão olhando por nós lá do céu”, disse o ararense, emocionado.
João Paulo encerrou a carreira como jogador de futebol em 2017, após passagem pelo Velo Clube de Rio Claro. Ele foi revelado pelo União São João Esporte Clube e atuou em várias equipes como Ituano, Inter de Limeira, Mogi Mirim, Bragantino, Chapecoense entre outras.
Fonte: Jornal Opinião
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