Hereditária, a Doença Falciforme é resultado de uma alteração genética que altera a estrutura das hemácias e dificulta a circulação de oxigênio nos tecidos.
Os sintomas podem ocorrer já no primeiro ano de vida e, caso não recebam o tratamento adequado, apenas 20% das crianças com a doença atingem os cinco anos de idade.
Mas as sequelas podem ser minimizadas, se o tratamento for rapidamente iniciado. Daí a importância do diagnóstico precoce, que é feito na triagem neonatal (Teste do Pezinho), realizada preferencialmente entre o 3º e o 5º dias de vida. No Sistema Único de Saúde (SUS), o teste é feito gratuitamente nas Unidades de Saúde da Família.
A Doença Falciforme pode se manifestar de forma diferente em cada indivíduo. Uns tem apenas alguns sintomas leves, outros apresentam sinais e sintomas de maior gravidade, com redução da capacidade de trabalho e da expectativa de vida, necessitando de identificação e tratamento precoce.
Por isso, além do diagnóstico, o SUS disponibiliza tratamento e até Transplante de Medula Óssea (TMO). Todos os estados brasileiros possuem pelo menos um centro especializado para atender a pessoa com Doença Falciforme, que deve ser identificada em um programa de atenção integral.
Dentre os medicamentos que podem ser acessados gratuitamente nas unidades de saúde estão: ácido fólico, analgésicos, anti-inflamatórios, quelantes de ferro, imunobiológicos especiais e de antibioticoterapia. Também está disponível o exame preventivo de Doppler Transcraniano que identifica o risco de AVC em pessoas com DF, de 2 a 16 anos.
Luiza Tiné, para o Blog da Saúde
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