A Justiça acatou a acusação de homicídio e determinou a prisão
Jonathan Alves Franco, conhecida como Adriele de 37 anos, vivia na região do Bairro Ipiranga, e foi presa na residência onde morava.
Segundo a delegada titular do 3º Distrito Policial de Goiânia, Caroline Paim, ela foi levada à delegacia por dois agentes policiais e não resistiu à prisão.
A Justiça acatou a acusação de homicídio e determinou a prisão. Adriele teria aplicado hidrogel em Eliane Aparecida Bueno em maio desse ano, na cidade de Leme (SP). A vítima passou mal e morreu em decorrência de complicações e rejeição ao produto.
Adriele fica agora presa à disposição da Justiça de São Paulo. Ainda não há informações se a justiça vai autorizar que a prisão seja cumprida em Aparecida de Goiânia, no Complexo Penitenciário, ou na comarca que expediu o mandado
CRIME
O delegado responsável pelo caso em Leme, Carlos Eduardo Malamam, afirmou que a aplicação foi feita no bumbum da vítima no dia 16 de maio. No entanto, logo após o procedimento, ela sofreu dores e tentou acionara a travesti para pedir ajuda.
“Quando estava internada ela chegou a ser ouvida. Na época, ela contou que ligou para a travesti para falar da dor, ficou esperando retorno, como não teve resposta, já pediu por ajuda. No dia ela também reconheceu fotos dela como a pessoa que fez a aplicação. No hospital, ela foi piorando, teve infecções e morreu no dia 31”, contou o delegado.
Malamam informou que documentos do hospital comprovam a piora da paciente após o procedimento. No entanto, a Polícia Civil aguarda resultado do exame do Instituto Médico Legal (IML) com a comprovação da causa da morte.
Com a travesti foram encontrados agulhas e frascos que se assemelham a silicone. No entanto, segundo o delegado, não é possível afirmar se ela continuava fazendo aplicações. (Rádio Leme FM)
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