Neste ano, já foram registradas 22 tentativas de entrar no local com drogas ou celulares. Visitantes foram flagradas por um equipamento de scanner corporal.
Três jovens, de 19, 22 e 23 anos, foram detidas após tentar entrar com celulares escondidos na vagina durante visita a presos na penitenciária 2, em Itirapina (SP). Outras 19 mulheres que tentaram entrar no local com drogas ou celulares foram detidas neste ano no local.
Segundo a penitenciária, todas eram companheiras de presos e foram flagradas quando passavam no aparelho de scanner corporal.
“Fora notado que havia algo diferente nas imagens geradas, aparentando que as visitantes tinham algo dentro de seu corpo. Indagadas a respeito do fato, confessaram que tinham introduzido algo em suas partes intimas, onde então, foram conduzidas a uma sala reservada, e em tal local, retiraram espontaneamente de seus próprios corpos, invólucros, com Microaparelhos de telefonia celular”, informou a penitenciária em nota.
As jovens e os celulares foram levados ao Plantão Policial. Será instaurado procedimento investigatório disciplinar para apurar a cumplicidade dos presos e as visitas das jovens serão suspensas.
Segundo a legislação, entrar com celular ou outro aparelho de comunicação móvel em estabelecimento prisional é crime, cuja pena varia de 3 meses a 1 ano de prisão. Quem tenta entrar com drogas pode responder por tráfico.
Recorrente
As prisões de mulheres tentando entrar na penitenciária de Itirapina com drogas ou celulares é frequente. Pelo menos outras 19 mulheres, geralmente mães, irmãs e companheiras de presos , foram flagradas somente esse ano no local, somando 22 no total com as prisões de sábado.
No dia 18 de novembro, uma mulher de 38 anos foi detida ao tentar entrar com droga semelhante à cocaína também escondida na vagina durante a visita ao companheiro.
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