Turista passa mal e morre na frente do namorado ao visitar caverna em SP

PUBLICIDADE

Gislaine Cristina de Sousa, de 44 anos, aproveitava o feriado de carnaval em um circuito de cachoeiras e cavernas no Vale do Ribeira quando começou a passar mal.

Uma turista morreu após passar mal em um circuito de cachoeiras e cavernas em Iporanga, na região conhecida como Alto do Ribeira, no interior de São Paulo. De acordo com a irmã da vítima, a mulher começou a sentir um forte cansaço na entrada da última caverna.

A cerimonialista Gislaine Cristina de Sousa, de 44 anos, era de Limeira (SP) e estava em Iporanga com o namorado para aproveitar o feriado prolongado. O casal decidiu fazer um circuito de cachoeiras e cavernas no sábado (22), no Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (Petar). Por volta das 16h30, na entrada da Caverna do Couto, ela começou a se sentir muito cansada, segundo parentes.

“Ela não quis entrar na caverna, não estava se sentindo bem e sentou do lado de fora. Ela pediu para o namorado tirar fotos lá dentro e mostrar para ela”, conta a irmã, Josiane Elisete Vicente. Poucos minutos após a entrada na caverna, o namorado foi chamado com urgência, pois Gislaine estava desacordada do lado de fora.

“Ele encontrou ela já no chão, recebendo massagem cardíaca de uma médica que também fazia o percurso. Não tinha absolutamente nada para ajudá-la. Se essa médica não estivesse visitando as cavernas, nem massagem ela teria recebido”, relata.

A cerimonialista recebeu massagem cardíaca por cerca de 30 minutos, sem qualquer reação ou melhora. A ambulância chegou trinta minutos depois para constatar o óbito. “Eles não tinham desfibrilador para tentar salvar ela. Ela não foi nem para um hospital. Demorou uma hora para chegar até o local”, diz a irmã.

Ainda segundo Josiane, a vítima tinha apenas problemas de pressão alta e fazia acompanhamento com uso de remédio. A causa da morte foi um edema pulmonar grave.

Parque das Cavernas

O Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (Petar) abriga 474 cavernas e atrai milhares de turistas anualmente. O parque, localizado entre as cidades de Apiaí e Iporanga, é o segundo maior do Brasil em concentração de cavernas. O Petar é composto por cachoeiras, trilhas, comunidades locais e sítios arqueológicos. Porém, o que mais atrai os turistas é o conjunto de cavernas.

Fundação Florestal

A Fundação Florestal, vinculada a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente de São Paulo disse, em nota, que lamenta a morte da senhora Gislaine Cristina de Souza.

De acordo com a Fundação, um vigilante do parque fazia rondas quando encontrou a turista, do lado de fora da caverna, que relatou estar se sentindo mal. Imediatamente, um monitor do parque e uma médica que visitava o local iniciaram os procedimentos de primeiros socorros até a chegada da ambulância. Os funcionários do Parque Estadual Petar possuem treinamento para executar os primeiros atendimentos.

O Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR) localiza-se no sul do estado de São Paulo, abrange parte dos municípios de Iporanga e Apiaí e tem continuidade territorial com o PE Intervales. Sua área é de 35.750 ha.

PUBLICIDADE
PLÍNIO DPVAT