Universidade foi a 1ª pública do Brasil a suspender aulas para evitar disseminação do novo coronavírus. Reitor diz que volta será escalonada para evitar excesso de alunos em salas.
Primeira universidade pública do Brasil a suspender aulas como medida para evitar a disseminação do novo coronavírus, a Unicamp prepara um plano de retorno gradativo às atividades para evitar excesso de alunos em salas e laboratórios.
Além disso, ela estendeu o calendário do 1º semestre letivo até 31 de agosto para que seja possível complementar com atividades presenciais as disciplinas dos cursos em que houver necessidade. A instituição tem 34,6 mil alunos na graduação e programas de pós.
“Anunciaremos esse retorno com tempo suficiente para a preparação, e certamente será gradativo e muito cuidadoso. A Unicamp teve 97,5% das suas disciplinas nos cursos de graduação replanejadas para atividades remotas emergenciais de forma total ou parcial”, destaca o reitor, Marcelo Knobel.
Por enquanto, a instituição não estipula uma data certa para retomar os trabalhos. Diante da pandemia, foram feitos empréstimos de equipamentos e chips que permitem acesso à internet para parte dos alunos, com prioridade para a necessidade socioeconômica dos que manifestaram interesse.
Segundo Knobel, a Unicamp acompanha desdobramentos de decisões tomadas pelos governos federal e estadual, além das prefeituras onde a universidade tem campi – Campinas (SP), Limeira (SP) e Piracicaba (SP). As atividades estão suspensas desde 13 de março.
O reitor destaca que o retorno, quando ocorrer, será escalonado para evitar excesso de estudantes nas salas e laboratórios para cumprimento de recomendações sanitárias. “Serão consideradas as características dos cursos e disciplinas para permitir tal planejamento”, afirma.