Cada instituição de ensino tem autonomia para definir como o desempenho do candidato no exame será aproveitado em seu processo seletivo
A prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é dividida em 180 questões, distribuídas em quatro áreas do conhecimento: Matemática, Linguagens, Ciências da Natureza e Ciências Humanas.
Cada um desses grupo tem um peso diferente na nota final do candidato e interferem na escolha do curso e da instituição. O que deve mudar a forma como o estudante se preparara para o exame também.
A presidente organizacional do pré-vestibular Galt, voltado para alunos de baixa renda de Brasília (DF), diz que é essencial estar atento ao peso das provas. “O Enem é difícil não só pelo conteúdo. O aluno precisa entender o que a banca pede. É importante também praticar com provas antigas e resolver as questões com o tempo que fariam no dia.”
O resultado final dos estudantes não é absoluto. Cada instituição de ensino superior tem autonomia para definir como o desempenho no Enem será aproveitado na seleção.
Com a divulgação dos resultados, os candidatos podem fazer o cadastro no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para concorrer às vagas em instituições públicas de todo o País, ou no Programa Universidade para Todos (Prouni), que concede bolsas de estudo parciais ou integrais.
Por isso, Gabriela alerta que a escolha do curso deve ser consciente. “É muito importante que pesquisem sobre o curso, verifiquem as matérias obrigatórias. Além disso, têm que avaliar se querem mudar de estado e as condições de morar fora”, ponderou.
Nota de corte
Durante uma semana, a nota mínima para entrar nos cursos varia conforme as inscrições são registradas e são diferentes entre os cursos e também universidades. Por isso, os candidatos têm de analisar qual instituição oferece as melhores condições de acordo com a nota obtida.
Já decidir o curso antes de fazer a prova permite que os candidatos se preparem conforme a nota que precisarão alcançar para a aprovação. Assim, pode se dedicar mais às matérias relacionadas ao curso, que terão peso maior na seleção. “Manter uma rotina de estudos para cada curso é essencial. Existe um estudo individualizado para cada caso”, finalizou.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Inep
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