Vacina da Oxford, com previsão para início das aplicações no Brasil até fim de março, deve abranger metade da população.
Nísia Trindade, presidente da Fiocruz, parceira brasileira do laboratório AstraZeneca, estima que será necessário definir um critério para priorizar a aplicação. A produção inicial no país, de 100 milhões de doses, deve ser feita com ingrediente ativo importado, que é o principal insumo do imunizante para combater o novo coronavírus.
A partir do segundo semestre, a previsão é que o Brasil possa fabricar a vacina de forma autônoma, com a transferência de tecnologia do laboratório. Serão outras 110 milhões de doses.
Nísia Trindade lembrou que a recomendação é que cada pessoa receba duas doses. Em entrevista ao Estadão, a presidente da Fiocruz considera que a produção da vacina contra a Covid-19 marca um dos momentos históricos de maior importância ao longo de 120 anos de existência da fundação.