‘Vamos continuar usando o ‘novo’ porque eu sou novo’, diz França após decisão para retirar material de campanha

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Justiça Eleitoral determinou a retirada após representação do Partido Novo. França disse que campanha recorreu e que retirou expressão do site.

O governador de São Paulo, Márcio França (PSB), afirmou que continuará utilizando o termo “novo” na campanha para o governo estadual. No sábado (25), a Justiça Eleitoral decidiu que candidatura de França deve retirar do ar conteúdos de rede social que estariam confundindo eleitores. A decisão ocorreu após uma representação do Partido Novo.

“Olha, foi uma das coisas mais esquisitas, porque é como se a palavra ‘novo’ tivesse um dono. Mas o que eles tinham determinado é que a gente parasse de conjungar as duas coisas e em um site específico, em uma publicação de Facebook. Em relação à campanha, a gente vai continuar usando o novo, simplesmente porque eu sou novo”, afirmou França nesta quarta-feira (29).

Na decisão de sábado, o juiz auxiliar da propaganda do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) Paulo Sergio Brant de Carvalho, disse que “o fato de que a cor laranja e o termo ‘novo’ utilizados pelo representado [França] confundem-se com a cor laranja característica do partido Novo, e com a própria denominação deste partido, constata-se a existência de meio publicitário destinado a criar, artificialmente, na opinião pública, estados mentais de que o Representado é o candidato do Novo, partido que utiliza a cor laranja ou de que o Novo estaria apoiando o Representado”.

Segundo França, a campanha entrou com recurso. “Agora, com relação a cor, eles pediram que a gente não juntasse as duas cores no material. Estamos fazendo os recursos necessários, mas eu não acho tão relevante isso. Acabou sendo um pouco de propaganda gratuita”. O candidato afirmou também que retirou do ar a “expressão”. “Decisão judicial você cumpre. Então, no caso do site, foi retirada essa expressão da conjugação”.

França também criticou o partido Novo por ter entrado com a representação. “Mas eu nunca vi uma coisa mais velha do Novo, do que tentar ganhar no tapetão. Quer dizer, o novo ficou velho. Sinceramente, eles acham que alguém vai votar em mim porque eles achavam que eu ia ser do Novo. Acho pouco provável. Até porque, do ponto de vista do partido, ninguém sabe quem é o Novo, é um partido muito novo.”


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